domingo, 30 de junho de 2013

Fiar e tecer, as artes mágicas femininas - Mirella Faur


Fiar e tecer, as artes mágicas femininas


Mirella Faur



Fiar e tecer são antigas artes mágicas femininas e aparecem nos mitos de várias deusas como expressão dos Seus poderes proféticos, criativos e sustentadores dos ciclos lunares, das estações e da vida humana. Tendo o fuso como símbolo de poder, a Deusa como Fonte Criadora controlava e mantinha a ordem cósmica, os ciclos naturais e a continuidade do mundo. Fiar é um processo cíclico assim como também é a alternância das fases lunares, das estações, da vida e da morte, do início e do fim. Inúmeros mitos descrevem deusas tecendo com fios sutis o céu, o mar, as nuvens, o tempo, os elementos da natureza, os ciclos e os destinos dos seres humanos.


As Senhoras do Destino de várias tradições - conhecidas como as Parcas gregas, as Moiras romanas, as Nornes nórdicas ou as Rodjenice eslavas - tinham como símbolo mágico o fuso, a roda de fiar, os fios e a tessitura. Elas fiavam, mediam e cortavam o fio da vida, entoando canções que prediziam os destinos dos recém nascidos e apareciam como deusas tríplices ou tríades de deusas idosas, envoltas por mantos com capuz ou vestidas de branco, preto ou com idades diferenciadas pelas cores das suas roupas (branco, vermelho, preto).

                                                                            Nornes

A confecção de roupas de algum tipo de material tecido fazia parte das atividades femininas desde a descoberta paleolítica de preparação de fios, torcendo pequenos filamentos de fibras naturais. Com este método eram preparadas cordas para amarrar, redes, armadilhas, roupas e cobertas. A descoberta do ato de fiar pode ser comparada em importância nas artes domésticas com a introdução da roda nas atividades agrícolas.

A mais antiga tessitura foi encontrada na estatueta neolítica de Lespugue, datada de 20.000 anos a.C. cuja figura feminina chamada de Vênus usa um “avental” de fios torcidos amarrados com uma tira na cintura. Os fios com as extremidades desfiadas indicam a sua origem vegetal ou animal, modelo semelhante à saia de uma jovem, cuja múmia da Idade de Bronze (14000 a.C.) foi encontrada em um tronco de madeira nos pântanos de Dinamarca e que está exposta atualmente no Museu Real de Copenhague.

Seus ossos desapareceram, mas seus cabelos, roupas e objetos de madeira foram preservados pela acidez do solo. A saia era do tipo envelope, com tiras trançadas e presas na cintura e terminando com uma fileira de nós amarrando conchas e pedrinhas, que tilintavam com o balanço dos quadris ao andar. Acredita-se que este tipo de saia - encontrada também em outros túmulos - não era para o uso comum, possivelmente tinha um significado místico e usada em ritos de passagem (menarca, casamento, gravidez). Resquícios deste tipo de avental e enfeites se encontram nos trajes folclóricos dos Bálcãs e nas saias com franjas das camponesas de Macedônia, cujos bordados têm formas de losangos, reconhecidos símbolos de fertilidade.

Cintos decorados e usados com objetivos mágicos são citados na Ilíade (coletânea de poemas de Homero), como no mito de Hera, que pegou emprestado o cinto mágico de Afrodite (cujos bordados enfeitiçados despertavam desejo e amor) para seduzir Zeus. Cintos longos tecidos de lã vermelha e com franjas nas extremidades - chamados zostra - eram heranças preciosas das mulheres européias, que passavam de mãe para filha e eram usados nos partos difíceis, sendo colocados nos ventres das parturientes, assim como era feito com a reprodução do cinto mágico da deusa celta Brigid (chamado brat) que facilitava a concepção e o parto.

Temos, portanto, exemplos de roupas tecidas com fins mágicos de proteção e fertilidade desde tempos muito remotos, usadas pelas próprias deusas e que podiam ser “emprestadas” em ocasiões especiais. Na Grécia as deusas teciam e encorajavam as mulheres nessa arte mágica, como comprovam as lendas de mulheres sobrenaturais Circe e Calipso, os mitos da deusa Ártemis, Afrodite e principalmente Athena, exímia tecelã, que ensinou a tecelagem para Penélope e Helena e teceu as roupas de Pandora, após ela ter sido criada pelos deuses.

A lã era o principal material usado na Grécia e no Norte europeu, enquanto no Egito as roupas eram feitas de linho e cânhamo, o linho tendo sido usado em Anatólia desde 7000 anos a.C. e destinado para roupas, toalhas e faixas para embalsamar múmias.

No Norte europeu a tecelagem era praticada desde a Idade de Bronze usando lã, cânhamo, linho ou outras fibras, resultando em tecidos de boa qualidade como comprovam os achados dos túmulos e sítios arqueológicos. Durante pelo menos 9000 anos as mulheres passaram os meses de invernos fiando e tecendo e seus tecidos serviam como moeda de troca no intercâmbio com outros países. Somente no século 12 o tear horizontal substituiu o fuso e a roda de fiar e confrarias masculinas foram aos poucos assumindo a tecelagem em grande escala. Porém, as mulheres continuaram a fiar e tecer nas suas casas, mantendo assim vivas as lendas e tradições da tecelagem como uma arte mágica feminina.

Um antigo método de tecer, usando pequenas tábuas furadas no meio e giradas com as mãos, era usado pelas videntes da Irlanda para prever o resultado das batalhas e os cataclismos naturais. O fuso era usado também como arma feminina nas disputas domésticas para se defenderem da violência masculina, além de ser o principal meio para ganhar o seu sustento. Além de roupas e lençóis, as mulheres teciam também tapeçarias para as paredes, com cenas míticas ou de guerra e que adornavam palácios e templos. Essas cenas tecidas pelas mulheres de várias épocas históricas e diversos lugares, não apenas divulgavam os mitos quando expostas em datas festivas, mas influenciaram a sua interpretação histórica posterior.

Na Escandinávia, Alemanha e os países bálticos permaneceram várias superstições e proibições ligadas ao ato de fiar, bem com certos dias dedicados às deusas, quando era proibido fiar, tecer ou costurar, talvez para proporcionar um merecido descanso após a labuta diária. As lendas das deusas Holda, Perchta, Holle, Latvia, Habetrot - que puniam as preguiçosas com seus fusos - na verdade serviam como incentivo para que o trabalho fosse bem feito e prometiam recompensas para aquelas que se esmeravam na sua arte. A deusa padroeira das fiandeiras existiu em várias tradições como a egípcia (Ísis), alemã (Holle, Perchta), basca (Mari), lituana (Laima), italiana (Befana), eslava (Baba Yaga, Mokosh), japonesa (Amaterassu), grega (Ártemis, Athena), nórdica (Frigga), báltica (Saule, Sunna, Rana Neida), além da Rainha das Fadas de França, Espanha, Irlanda, Inglaterra.

As figuras sobrenaturais - que persistiram nas tradições femininas até o século 20 - guardam certas características das antigas deusas da fertilidade, cujas bênçãos eram procuradas por moças e mulheres adultas e cuja ira se direcionava contra aqueles que as exploravam ou maltratavam. As histórias contadas nas longas e escuras noites de inverno preservaram o legado ancestral, que permanece nos contos de fadas e nas imagens das fadas benévolas ou vingativas. Em diversas bracteate de ouro do século 6 encontradas na Alemanha e usadas como amuletos, aparecem figuras femininas segurando objetos ligados ao fiar e tecer, reminiscências das deusas pré-cristãs.

No tempo dos Vikings o predomínio das permanentes batalhas nas lendas associou as atividades de fiar e tecer com os presságios dos desfechos dos combates e dos sinais do destino. Em um poema norueguês do século 11 descreve-se uma cena dramática em que doze Valquírias tecem entranhas humanas sobre um tear feito de espadas e caveiras e cuja canção pressagia o fim funesto de uma batalha e a morte de muitos guerreiros. O poema talvez mesclasse as figuras das Nornes com as Valquírias, que também aparecem em outros mitos com a missão de prever ou determinar o resultado das batalhas e a escolha daqueles que iriam morrer. Ecos das deusas tecelãs existem no cristianismo, como são vistas nas cenas da Anunciação de vários afrescos, onde Maria aparece segurando um fuso e o fio passa iluminado acima da cabeça de Jesus, enfatizando a ligação entre o ato de fiar como símbolo do destino, da vida e do nascimento da criança divina.

O papel importante desempenhado pela tecelagem na vida das mulheres ao longo dos milênios e o processo pelo qual o fio é criado pelo giro do fuso e da roda, seguido do ato de tecer vários padrões em diversas cores, o tornaram um símbolo mítico efetivo na criação da ordem cósmica e na determinação dos destinos humanos. Tecer é um ato criativo e expansivo, fios, cordas, redes e tecidos foram usados como símbolos da criação do mundo e da vida humana. As mulheres antigas o associavam com o nascimento da criança para um futuro desconhecido, um elo evidente entre tecer e parir, o cordão umbilical sendo o elo que ligava a mãe ao filho e que devia ser cortado para que uma nova vida começasse, cujo fio também iria ser cortado pela tesoura das Senhoras do Destino no momento da morte. As esperanças e os medos atávicos das mulheres perante os mistérios da gravidez e do parto as fizeram apelar, honrar e reverenciar a Deusa como a Grande Tecelã da vida e da morte.

A herança folclórica da tecelagem foi ignorada e mal compreendida por muito tempo pelos historiadores homens, apesar de ser a mais valiosa arte feminina até o começo da revolução industrial no século 18, que levou a seu esquecimento no mundo moderno. Nos contos de fada o fuso é mais do que uma ferramenta, ele é o elo mágico entre o mundo sobrenatural e o humano; em várias lendas as moças pediam a ajuda das fadas madrinhas untando o fuso com seu sangue menstrual e depois “pulavam em um poço ou entravam em uma gruta”. Estes misteriosos atos são lembranças dos antigos rituais xamânicos em que se ofertava algo a Deusa e depois se buscava a conexão com um transe, que dava a sensação de cair no vazio ou penetrar no mundo das sombras.

As tecelãs atraiam criaturas sobrenaturais (fadas, elfos, goblins, anões) que as ajudavam obter prosperidade, por isso aquelas que sabiam tecer eram mais cobiçadas como parceiras pelos homens do que as bonitas, pois a sua arte iria garantir a sobrevivência nas épocas difíceis. Por ser o fuso um símbolo feminino e atribuído a várias deusas, criou-se a associação entre fiar, seres sobrenaturais e magia. Os teutões atribuíram às mulheres atributos mágicos devido ao uso dos feitiços e encantamentos tecidos com habilidade nas noites de lua cheia ou nova, enquanto os saxões chamavam suas mulheres de “tecelãs da paz”.

Fontes muito antigas descreviam a deusa anciã como Tecelã e Senhora do Destino, enquanto as Senhoras Brancas se deslocavam nas noites de lua cheia carregando fusos, predizendo a sorte ou dando mensagens às mulheres reunidas nos círculos de menires ou próximo aos locais de poder da terra. As camponesas européias deixavam meadas de lã ou linho nestes lugares junto com oferendas de pão e manteiga; na manhã seguinte o pão tinha desaparecido e os fios tinham sido tecidos. As mulheres da tribo nativa dos sami da Lapônia untavam suas rodas de fiar com sangue menstrual, pedindo as bênçãos da deusa Rana Neida para a produtividade do seu trabalho.

Vários monumentos megalíticos de Bretanha, Inglaterra, Portugal, Bretanha, Espanha, Irlanda, Malta são consideradas obras das Fadas Gigantes, que carregavam as pedras nas suas cabeças enquanto fiavam e cantavam. Muitos destes lugares têm nomes associados às fadas tecelãs ou ao fuso e roda de fiar. Na Irlanda conta-se que várias colinas e ilhas foram cridas pela anciã Cailleach, que levava pedras no seu avental e as espalhava a seu gosto pela terra. Essa ligação entre seres sobrenaturais, menires e locais de poder telúrico levou à sua “demonização” pela igreja cristã, que as denominou de “pedras do diabo”, onde as bruxas teciam suas maldições e feitiços malígnos.

A aranha é vista como uma intermediária entre o céu e a terra, no seu trabalho infinito de fiar, capturar, desfazer e renovar sua teia, por isso ela simboliza a alternância das forças que sustentam a estabilidade cósmica. Jung a considerou símbolo do Self, a parte da personalidade que inclui e integra o subconsciente e o consciente, o claro e o escuro, a luz e a sombra. Em vários mitos a deusa criadora aparece como aranha: A Mulher Aranha dos índios hopis e navajos, as deusas lunares da Indonésia, as guardiãs do tempo e do destino da Índia e a deusa da morte dos Mares do Sul.

Os círculos sagrados femininos – como a Teia de Thea – têm como objetivo principal a formação e sustentação de uma teia feminina de conexão e de reverência à sacralidade feminina, cujos fios estão sendo tecidos, fortalecidos e renovados permanentemente por todas aquelas mulheres que se dispõem celebrar, honrar e servir à Deusa sob Suas inúmeras faces e manifestações. Esse serviço deve ser feito sem qualquer apego aos resultados e frutos dos seus esforços, assim como também as antigas tecelãs cumpriam apenas a sua tarefa ancestral visando o bem estar das suas comunidades.

Para servir precisa abrir o coração com a vontade de contribuir com a beleza, a plenitude e a alegria do trabalho bem feito, em benefício de outras irmãs e da Terra, oferecendo à Deusa a sua gratidão e o seu amor, sem esperar em troca reconhecimento, recompensas ou sucesso, com a certeza de ter cumprido a sua missão espiritual e evolutiva nesta encarnação.


Nornes - As Deusas do Destino!

As Nornes são citadas em muitas lendas, sagas e mitos nórdicos...
Umas vezes como profetizas e videntes mas são mais conhecidas como as deusas que fiam e tecem os fios do destino de todas as criaturas!




A três senhoras do Destino tem o poder de moldar o Wyrd (destino da humanidade, das criaturas e das divindades), não são subordinadas a ninguém.

Urdh cujo nome originou o da runa Uruz, significa primal ou origem, é a mais velha  e rege o passado (aquilo que já foi).


Verdandhi, rege o presente (aquilo que está sendo).

Skuld, rege o futuro (aquilo que poderá vir a ser).

Vistas como a representação da Deusa Tríplice, Urdh á a Anciã que detêm a sabedoria e o poder dos ancestrais, Verdandhi é a Mãe que confere fertilidade, criatividade; enquanto Skuld é ao mesmo tempo a Virgem velada e a destruidora.



Elemento: éter

Totem Animal: corvo, coruja, porca


Cores: preto, vermelho, branco


Pedras: obsidiana ou turmalina, granada ou rodonita, calcita ou aragonita

Símbolos: punhal, véu, pergaminho, argila, fios, teia, cordas, fios de ouro

Runas: Hagalaz (Urdh), Nauthiz (Skuld), Isa (Verdhandhi)

Peath (Nornes), Calc (Nornes)

Rituais ligados à:
- compreender o traçado de seu destino

- libertar-se das amarras do passado, receber orientação nas decisões do presente
- despego e sabedoria no futuro
- para redimir-se de culpas passadas e atrair situações melhores no futuro, modificando assim o wyrd pessoal.




Dos pequenos Avisos ao Grande Chamado... Nornes

Em meu trilhar como bruxa aprendi a ver os pequenos avisos...

Pena, flores, brisas do nada, um voar de borboleta À sua volta, pequenos acontecimentos... 

Quando você passa a perceber esses sinais o véu que separa seu consciente e inconsciente do Conhecimento dos Grandes Mistérios passa a ser retirado!

Quem tiver olhos que VEJA! (poucos prestam atenção)


Fazem já três dias lá estava eu conversando com uma pequena aranha cuja teia (armada na porta principal) eu desfazia e conduzia a pequenina para o jardim explicando a situação... Eu sabia que era um aviso mas...

Há dois dias atrás encontrei lindas imagens das nornes e também uma imagem de uma mulher e teias...

Ontem eu estava me deliciando com um livro com diversas lendas do panteão Nórdico e de repente as páginas correram soltas pelas minhas mãos ...







... e eis que param no título NORNES - 
As Deusas do Destino!




A aranha é vista como uma intermediária entre o céu e a terra, no seu trabalho infinito de fiar, capturar, desfazer e renovar sua teia, por isso ela simboliza a alternância das forças que sustentam a estabilidade cósmica. Jung a considerou símbolo do Self, a parte da personalidade que inclui e integra o subconsciente e o consciente, o claro e o escuro, a luz e a sombra. Em vários mitos a deusa criadora aparece como aranha: A Mulher Aranha dos índios hopis e navajos, as deusas lunares da Indonésia, as guardiãs do tempo e do destino da Índia e a deusa da morte dos Mares do Sul.



E lá nos países gélidos o guerreiro anunciava a partida!
Ao reino dos Deuses...
Ao reino dos humanos e criaturas...


Noruega...







O gigante corno foi tocado, começou a ressoar um tambor que nitidamente marcava o compasso dos remos...










Embarque nesta viagem espiritual ao som de Wardruna - Álbum completo!

Sobre os Estudos....

Somente praticar sem estudo é pura ignorância...



Somente estudar e não praticar é não ser...


.

Estudo e prática aliados tornam-se conhecimento que aos



aos poucos encorpam e dão vida ao que você é e te levam à 
novos caminhos!



Amuletos mágicos II

Amuletos mágicos... Este é da Noruega ...

Aegishjalmur 


Era utilizado principalmente em tempos de guerra, trazia proteção para um lugar, coisa ou pessoa. 

Num círculo mágico pra dispersão de pessoa ou energia negativa...


Note que no meio do símbolo Aegishjalmur podemos encontrar a runa Algiz ou Elhaz...
A forma da runa Algiz parece alguém com as mãos estendidas para os céus, ao adotar esta postura podemos tocar nosso subconsciente e desenvolver uma sensação para os seus fluxos de influência astrais. Na Aegishjalmur, vemos Elhaz inscrita num total de 8 vezes, não só nas extremidades de cada seta, mas oito vezes escondido nos próprios raios - uma defesa em profundidade, se também analisarmos que os povos nórdicos apreciavam dois padrões numéricos 3 e 8, que eram considerados sagrados para a tradição do Norte. E múltiplos como 24, o número de runas no Futhark mais velho - alfabeto rúnico.

  



Ativando Aegishjalmur


Há muitas maneiras de ativar o poder de um arquétipo na vida diária. Você pode usá-lo em uma peça de roupa. 
Você pode incorporá-la com uma tatuagem temporária ou permanente.
Você pode usar bijoux ou jóias.
Mas para ativar o símbolo em você, irá precisar de sua mente (subconsciente), e o símbolo impresso para estar ligado a você de forma física (consciente).
O psicólogo Carl Jung acreditava que esses arquétipos funcionam como balizas para as energias mais profundas dentro do self. 
Energias essas que atingem o mais profundo de sua mente.
contidas na vibração das palavras invocativas, do canto e da música, do tátil e do visual, de história e da imagem. 
Aegishjalmur poderá ser desenhada em um pequeno espelho e quando vc se olhar nele faça o desenho ficar no seu chakra frontal....
Repita a antiga chave de ativação: "Ægishjalm ber mili bruna mjer" (Ægishjalm eu a carrego entre as sobrancelhas) ou construa sua própria frase...

Amuletos mágicos I


Amuletos mágicos... Este é da Islândia e dos países que juntos formavam o reino Viking:


Vegvisir - é um amuleto que o viajante portava junto a si...
Imagine um desenho que simbolizava o encontro e trilhar do correto caminho fosse ele neste mundo ou em outros...
Vegvisir é esta "bússola" que te guia e protege diante das adversidades!
Em um ritual os vikings a traçavam em um pedaço de couro com o próprio sangue e a apertavam contra o chakra Frontal (tem sentido) e somente depois saiam navegar... Hoje a vemos entalhadas em madeira, em medalhas etc
Salve a proteção dos deuses nórdicos!



Runas - Algiz

Runa Algiz, Elhaz, Eolh, Elgir ou Ihwaz

Princípio: conexão e união do indivíduo ao plano espiritual.

Como proteção você poderá fazer com a mão espalmada e os dedos polegar e indicador juntos, dedo médio , anular e mínimo juntos...

Elemento: Ar

- Proteção
- Afastamento das influencias negativas
- Abertura para o contato com o Guia Espiritual
- Comunicação com os planos sutis

Foto: Runas 

Runa Algiz, Elhaz, Eolh, Elgir ou Ihwaz

Princípio: conexão e união do indivíduo ao plano espiritual.

Como proteção você poderá fazer com a mão espalmada e os dedos polegar e indicador juntos, dedo médio , anular e mínimo juntos...

Elemento: Ar

- Proteção
- Afastamento das influencias negativas 
- Abertura para o contato com o Guia Espiritual
- Comunicação com os planos sutis

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Outros Grimórios - Inspirações

Para aumentar a figura basta clicar na mesma.

Uns podem ser feitos no Corel Draw:







Outros com toda a habilidade artística de suas mãos...
























Outros Grimórios - 5 Elementos

Estas páginas trazem conhecimentos sobre os 4 elementos - Inspire-se e faça o seu!
















Outros Grimórios - Planetas



Na internet é possível achar algumas páginas bem interessantes de belos grimórios inspirados!
Ver outros Grimórios ou Livro das Sombras não é uma coisa fácil, muitas vezes o Coven não disponibiliza seu livro onde descrevem seus rituais (por motivos óbvios de manter seu conhecimento secreto e somente disponíveis aos membros do Círculo)...
Aconselho a bruxos solitários e que participem de um Coven ou Coventículo a bela prática de escrever seus conhecimentos tornados práticas - Rituais... (é uma forma de até mesmo aprimorar...)
Como em uma receita de bolo, os Rituais agregam vários conhecimentos antigos com a manipulção de energia, seja com velas, quadrados mágicos, elementos, cabala, nome de anjos... E para tal muito conhecimento é exigido!

Este Grimório traz conhecimentos sobre elementos que regem a egrégora energética da cada planeta.